Nunca consigo entender porque é tão difícil para o ser humano aceitar outro ser diferente dele! Imagine como o mundo seria chato se todas as pessoas tivessem o mesmo gosto, a mesma opinião, se vestissem da mesma forma, e ouvissem o mesmo som, nossa seria horrível. As diferenças estão aí, e temos que aprender a respeita-las, infelizmente em algumas pessoas o respeito não foi apresentado.
Foi isso que aconteceu ontem, 04 de setembro, na audiência
publica (Audiência essa que visava uma construção de políticas públicas para a
juventude
) e que ocorreu na
Câmera de vereadores de Macapá. A conselheira tutelar, na qual prefiro não
falar o nome, disse o seguinte: “Nada contra o movimento Liberdade ao Rock, o
que tem acontecido em público, na Praça da Bandeira, onde já comparecemos e
fotografamos, a qual nós protocolamos para a Vara da Infância da Criança e
Juventude. Os ambulantes vedem bebidas alcoólicas para menores, também há
consumo de drogas no local. Isso pode ser considerado um movimento cultural? Não
há nada de cultural nisso!”.
E aí será que podemos
considerar isso como um preconceito? E por que ela falou que não há nada de
cultural? Será que o rock não pode ser considerado uma cultura? Vamos
aprofundar, saber o que é cultura.
Do ponto de vista antropológico, o termo “cultura” refere-se
a tudo o que o ser humano faz, pensa, imagina, inventa, porque ele é um ser
cultural. Não sendo capaz de viver somente guiado por seus instintos, ele é
levado a construir ferramentas que possam ajuda-lo a instalar-se no mundo, a
sobreviver, a desenvolver a sua humanidade. A essas “ferramentas” dá-se o nome
de cultura. Entenderam? Vamos simplificar... São práticas e ações sociais que
seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Refere-se a crenças,
comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e
"preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é
a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado
período.
E agora será que não pode ser considerado cultura? E por que
ela disse que não? Por causa do Rock? Que preconceito mais absurdo. Outra coisa
que fiquei chocada em ouvir foi quando ela disse em relação as drogas, a
bebida, quer dizer que só aqueles que ouvem o rock são os que bebem, se drogam
e as outras pessoas não? Por acaso quem ouve sertanejo, por exemplo, nunca
bebeu? É uma pessoa pura? Pelo que eu sei, nos eventos que tocam outros tipos
de música os adolescentes bebem adoidados e muitos se drogam. O que quero dizer
com isso? Que não é o gênero musical que vai definir se uma pessoa vai se
drogar ou não, e muito menos o Movimento Liberdade ao Rock vai influenciar
algum jovem, até porquê eles nunca fizeram apologia a drogas, ao contrário. Nós
temos que aprender a respeitar as pessoas, e aceita-las, o respeito acima de tudo e infelizmente não foi
o que aconteceu ontem.
NOTA DE REPÚDIO
NOTA DE REPÚDIO
O Movimento de Iniciativa Cultural
Liberdade ao Rock, nesta tarde de quarta-feira (04/09), em Audiência para
Políticas Públicas para a Juventude, realizada na Câmara Municipal de Macapá,
foi ironicamente acusado de estimular o uso de drogas ilícitas e bebidas
alcoólicas pelos jovens durante os seus eventos. O Movimento Liberdade ao Rock
oficialmente não estava presente por motivos de não
ter conhecimento da realização da audiência pública com tal tema a ser
discutido, mas a repercussão das levianas afirmações feitas pela conselheira
tutelar, REGIANE GURGEL/ PRESIDENTE CTM-ZS, correu os corredores daquela casa e
logo chegou às mídias digitais, onde o público presente indignado com tais
palavras nos solicitou uma atitude. Em poucas horas, a mobilização da
Coordenação do Liberdade ao Rock chegou na casa pública municipal e solicitou o
direito de resposta, direito este concedido.
Na Plenária o representante do Movimento de Iniciativa Cultural, Arley Amanajas, membro da equipe, militante político e cultural, formado em Direito, Funcionário Público, casado e pai de dois filhos, levou as principais argumentações para a audiência, virando um debate com a tréplica da conselheira. Art. 15. "A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis." O Liberdade ao Rock vem fazendo campanhas efetivas contra a utilização das “drogas ilegais e legais” pelo seu público, que em maioria, é menor idade. Além de implantar novo horário, com seus eventos iniciando mais cedo, assim também terminando cedo, possibilitando o público menor não violar o limite de horário estabelecido pelo Estatuto da Juventude para sua permanência em eventos noturnos. Para garantir o parágrafo IV - "brincar, praticar esportes e divertir-se", a equipe de coordenação preocupa-se em executar seus eventos com todas as autorizações necessárias, nesse ponto, vale ressaltar que a fiscalização do poder público deve ser solicitada oficialmente para garantir a ordem em uma produção cultural em ambientes públicos, que por direito é de todos! E assim garantir: Art. 18." É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor".
Vale lembrar que as audiências públicas servem para cobrar a presença do Estado que é ausente, e neste caso as instituições públicas cobram taxas, ofícios, e os produtores culturais têm que ser os fiscais dos vendedores autônomos, seguranças do espaço público, técnicos de eletricidade para iluminar as praças, e salva vidas das políticas públicas.
A cultura só é possível através de contatos do individuo com relações sociais, religiosas, familiares e políticas, logo, essa matriz complexa de Homem e Ser carece de comprometimento profissional daqueles que lutam por uma causa.
Deixamos um convite a todos os que discriminam o Movimento de Rock Tucuju, que nasceu na Universidade Federal do Amapá, há mais de 5 anos, a visitar e fazer parte da construção cultural independente desde Estado.
Coordenação Geral do Movimento de Iniciativa Cultura Liberdade ao Rock
Na Plenária o representante do Movimento de Iniciativa Cultural, Arley Amanajas, membro da equipe, militante político e cultural, formado em Direito, Funcionário Público, casado e pai de dois filhos, levou as principais argumentações para a audiência, virando um debate com a tréplica da conselheira. Art. 15. "A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis." O Liberdade ao Rock vem fazendo campanhas efetivas contra a utilização das “drogas ilegais e legais” pelo seu público, que em maioria, é menor idade. Além de implantar novo horário, com seus eventos iniciando mais cedo, assim também terminando cedo, possibilitando o público menor não violar o limite de horário estabelecido pelo Estatuto da Juventude para sua permanência em eventos noturnos. Para garantir o parágrafo IV - "brincar, praticar esportes e divertir-se", a equipe de coordenação preocupa-se em executar seus eventos com todas as autorizações necessárias, nesse ponto, vale ressaltar que a fiscalização do poder público deve ser solicitada oficialmente para garantir a ordem em uma produção cultural em ambientes públicos, que por direito é de todos! E assim garantir: Art. 18." É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor".
Vale lembrar que as audiências públicas servem para cobrar a presença do Estado que é ausente, e neste caso as instituições públicas cobram taxas, ofícios, e os produtores culturais têm que ser os fiscais dos vendedores autônomos, seguranças do espaço público, técnicos de eletricidade para iluminar as praças, e salva vidas das políticas públicas.
A cultura só é possível através de contatos do individuo com relações sociais, religiosas, familiares e políticas, logo, essa matriz complexa de Homem e Ser carece de comprometimento profissional daqueles que lutam por uma causa.
Deixamos um convite a todos os que discriminam o Movimento de Rock Tucuju, que nasceu na Universidade Federal do Amapá, há mais de 5 anos, a visitar e fazer parte da construção cultural independente desde Estado.
Coordenação Geral do Movimento de Iniciativa Cultura Liberdade ao Rock
Macapá, 05 de setembro de 2013 (Original: https://www.facebook.com/LiberdadeAoRock/posts/397777290323618?comment_id=1988695¬if_t=like)
Pra vc ver como é a hipocrisia de qm quer criminalizar o rock e como existem pessoas despreparadas falando. Ela diz q não tem nada contra o movimento 'Liberade ao rock' mas fala com um preconceito que é incrivel, cara...
ResponderExcluirPenso que ela deveria se retratar sobre o q ela disse, hein.
Pq isso é uma falta de respeito não só com os envolvidos pelo movimento, mas também com os organizadores do evento (festival ou sei lá o q seja)
Além disso, não sei que moral que as pessoas (ela também, claro) que são fumantes, consomem bebida alcóolica, tomam remédios para dormir, emagrecer e etc... tudo quanto é substância quimica (legalizada)vendida em farmácia, tem pra dizer sobre o que o cara deixou ou não de fazer na praça da bandeira.
Isso so mostra a ignorância dela, (que é mais uma que fica naquele lance de: sexo, drogas e rock n' roll)será q ela não entende que as drogas estão ai? inseridas no meio de todos e, mano... Não devemos tratar a questão das drogas com estúpidez e preconceitos chulos e sim uma discussão melhor para prevenir que o adolescente não faça uso de substâncias ilegal. Pq acredito eu que nos outros estilos tem muita gente que propaga questões de drogas e estimulam o fumo, o alcool, a sacanagem, vulgaridade e o que quer que seja. Ou acham que os sertanejos, funks de hj passam mensagens de amor ao próximo e outros assuntos sérios?
Enfim, se o problema for as drogas, tentem debater ideias para evitar isso e não tenham atitudes preconceituosas.A droga está ai independente do estilo. Manchar um festival q promove a cultura rock n' roll por uma questão completamente diferente só mostra o quão despreparada ela é...
Com todo respeito, não gostei de teu texto. Não que o problema seja o gênero musical, mas sim as pessoas.
ResponderExcluirMuitos dos adolescentes que frequentam a Praça da Bandeira parecem que gostam de parecer decadentes. E uma pessoa que não frequenta o lugar chega, vê, o que pensaria?
Claro que não é culpa do Liberdade ao Rock, mas também não é totalmente culpa da conselheira tutelar. Não que eu esteja a defendendo, essa é só minha opinião.