segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Espetáculo Bullying retrata o dia a dia do aluno em escolas da capital

Projeto é uma iniciativa da Cia Atores de Mar’ do Rio de Janeiro

Foto: Juciley Ferreira/aGazeta

O projeto Eu digo não ao Bullying traz à Macapá uma importante contribuição no sentido de cada vez mais retirar esse traço cultural sedimentado na sociedade, em um momento importante da vida de crianças e adolescentes, a formação escolar. 

A iniciativa da Cia Atores de Mar’ do Rio de Janeiro, tratasse do espetáculo teatral Bullying que visa retratar o dia a dia do aluno em sala de aula, mostrando o problema e dando uma das possíveis soluções.

O projeto tem como público alvo alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, além de professores e coordenadores da instituição, tal como os pais dessas crianças e adolescentes.

O espetáculo vem trabalhar a autoestima; conscientizar sobre a gravidade do Bullying; aprender a conviver com as diferenças e respeitá-las; aprimorar sua conduta, colocando-se no lugar do outro na situação de conflito; reconhecer valores individuais em terceiros, fortalecendo assim laços de amizades; valorizar cada segundo da vida, como se fosse o último.
A amapaense Adriana Raquel faz parte do projeto há 1 ano e meio, ela descobriu a companhia quando foi ao Rio de Janeiro fazer um curso. “Eu vi no site que eles necessitavam de uma atriz, me interessei no projeto e entrei em contato”, explica.

Foto: Divulgação

A atriz amapaense Adriana Raquel, ressalta que seu interesse pelo espetáculo foi colaborar com a prevenção e redução desse problema em sociedade. “Faço uma personagem que pratica o Bullying, através de situações em um ambiente escolar. No final de tudo, estimulamos a reflexão sobre o tema” diz a atriz. 

A Cia Atores de Mar’ decidiu vir a Macapá mesmo sem nenhum incentivo ou patrocínio, fazendo os próprios contatos com as escolas do estado para realizar o espetáculo. “O Mar’ Junior mesmo disse, vamos para Macapá, ele comprou as passagens e começou a fazer os contatos com as escolas aqui”, explica Adriana Raquel.
Em Macapá o projeto já passou pela escola Argos e ainda tem apresentações marcadas nas escolas Intergenius e Ucri. Além disso, a Cia realizará na capital o Workshop do Ator de 30 de setembro a 01 de outubro no Teatro das Bacabeiras das 18 horas às 22 horas. A agenda continua com apresentação do espetáculo no dia 2 de outubro, às 10h na Escola Intergênius, e dia 3 de outubro, as 10h e as 14h na Universidade da Criança (UCRI).
O espetáculo retrata histórias cotidianas de diversos personagens interpretados pelos atores Patrick Moraes, Junior Jeéfierri, Adriana Raquel e Renata Samek. São 4 cenas, intercaladas por dança e música e finalizadas por um debate com o roteirista e diretor Mar' Junior, autor do livro "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo."
Foto: Divulgação
BULLYING
Duração: 55 minutos
Classificação etária: livre
Textos: Mar´Junior 
Elenco: Patrick Moraes, Junior Beéfierri, Adriana Raquel e Renata Samek
Direção: Patrick Moraes e Mar´Junior
Preparação de atores: Mar´Junior
Coreografia: Priscilla Moraes
Produção musical: Samuel de Souza
Letras e músicas: Mar´Junior, Patrick Moraes, Junior Beéfierri e Samuel de Souza
Produção: Cia Atores de Mar'

Gabriel Dias/Jornal aGazeta

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Rock In Rio e o egoísmo dos fãs

Colaboração de @Rafampaz
O texto a seguir reflete a opinião do autor:


O Festival Rock In Rio estava na sua semana mais rock, agitada e que agrada uma grande parcela dos roqueiros. O festival todo ano surge com várias surpresas e diversas atrações. E entre essas variedades e artistas não tão massificados, surgem muitos questionamentos em torno do que o outro está gostando ou não.

Bom, o Rock In Rio é uma marca grande, bem sucedida, e a cada ano agrega telespectadores diversificados, sem falar do alto investimento em publicidade e TV e o público que ele alcança.
E nesses dias percebe-se muita revolta por parte de uma pequena parte do pessoal do rock. Muitos se intrigam do porque que surgem fãs de determinada banda ou artista, no que deixa transparecer o egoísmo e até mesmo a contradição do próprio admirador.


Primeiro que o ROCK IN RIO é um evento que tem uma grande força e certa bagagem em sua história, para muitos que trabalham com a arte, tocar nele é o resultado de trabalho e a realização de um sonho para os envolvidos. Perguntar porque que surgiu muitos fãs do (Metallica, Justin Timberlake, Slayer) é algo muito vago e desnecessário. O festival está ai, ele dita o gosto popular, ninguém nasce conhecendo todos os artistas possíveis deste planeta.

É incrível a ignorância e a falta de discernimento do brasileiro em compreender que o rock deve estar nas massas, é um estilo como qualquer outro, que trabalha com várias vertentes, ideologias, letras e etc...
Os mais radicais sempre fazem um alvoroço porque uma banda agora está mais em evidência e muitos deixam de ouvi-las pelos novos fãs que ganharam. ISTO SIMPLESMENTE SIGNIFICA QUE FÃ DE VERDADE ESTE SER HUMANO NUNCA FOI.


Sem deixar de falar dos julgamento após o Rock In Rio, de que o rapaz que está com a camisa do Slipknot é poser, sendo que não cabe a ninguém julgar se fulano é poser só por estar com a camiseta de uma banda que ele passou a gostar depois do RIR, E SAIBAM que há uma diferença gritante entre 'GOSTAR' E SER 'FÃ'.

SE O NOVO FÃ PASSOU A GOSTAR DO ARTISTA, ELE QUE PROCURE CONHECER MAIS SOBRE, SIMPLES ASSIM. (VOLTO A DIZER QUE POSERS SEMPRE EXISTIRÃO).
É contraditório, hipócrita, pois é 'fã' da banda, supostamente quer o bem dela, mas quando os caras ganham admiradores acham ruim e questionam. A sociedade precisa ter menos egoísmo, o Rock In Rio é um festival para a massa, se o seu grupo preferido (ISTO VALE PARA TODAS BANDAS, INCLUSIVE INDEPENDENTES) estiver conquistando pessoas e ganhando corações, melhor.

Talvez alguns de vocês não entendem o real significado de reconhecimento, pois vejo tantos comentários que me faz perder a crença nesta geração que faço parte.

 Só quero que entendam que é natural que um ARTISTA/BANDA ganhe fãs após um evento tão grande e importante como o Rock In Rio, não sejam imbecis.

Por: @Rafampaz

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Batalha de bandas do Festival Quebramar


Todos os anos, o Quebramar abre vagas para inscrições de bandas locais e são selecionadas para tocar por uma vaga no festival. Esse ano não poderia ser diferente.
Foram selecionadas as bandas para as seletivas da 6ª edição do festival. As escolhidas foram:

+ MorrigaM
+ Resistêia Pública
+ João Acarim
+ O Sósia

As bandas concorrerão a uma vaga na programação oficial do Festival, onde 3 jurados mais o voto do público decidirá o resultado. O evento acontecerá sábado, dia 28, no Skate Park do St. Inês a partir das 17 horas. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Festival Quebramar 2013



Considerado um dos maiores festivais de artes integradas da Amazônia, o Festival Quebramar inseriu o Amapá no mapa da cena musical independente do Brasil. Em 2013 o Festival Quebramar completa seis anos e desde o seu surgimento já envolveu cerca de 600 músicos, em 150 shows e recebeu mais de 30 atividades de formação, dentre painéis e oficinas.



Tendo como pano de fundo o maior rio do mundo e uma das sete maravilhas do Brasil, o festival agrega valores culturais, sociais e, principalmente, a sensibilidade de quem espera o ano inteiro para se integrar às atividades e ficar por dentro do que rola no resto do Brasil.

Este ano, o Festival Quebramar acontece de 28 de outubro a 03 de novembro no Anfiteatro da Fortaleza de São José e Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço. 

Então se agende e participe!

O Festival Quebramar é apresentado pela Petrobras, após ser contemplado pelo Programa Petrobras Cultural. Integra a Rede Brasil de Festivais Independentes e realização Casa Fora do Eixo Amapá, Casa Fora do Eixo Amazônia, Fora do Eixo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

III Edição do Se7e Independente abre espaço para novos artistas


Nesta sábado, dia 7 de setembro, às 16h, na Praça da Bandeira acontecerá a III Edição do Se7e Independente. Este ano, o evento contará com o apoio de mais de seis grupos culturais independentes, uma forma de divulgar o trabalho de quem vive da arte. 

O “Se7e Independente” surgiu com a proposta de uma feira multicultural com diversas atrações como exposições artísticas, exposições fotográficas, bandas de rock, vendas de artesanato, cinema, quadrinhos, poesia e teatro, e outros. A intenção é reunir várias vertentes culturais em um mesmo espaço para apreciação do público.

“Uma feira feita por todos, para todos. O Liberdade ao Rock da apenas o pontapé inicial, qualquer artista que se sentir a vontade de comercializar ou expor trabalho, é bem vindo”, explica um dos organizadores do evento, Gabriel Dias. 

Bandas de Rock :

Profétika, Suicídio, Sistema Urbano 18, Arma de Fogo e Bad Delusion 

Grupos culturais parceiros:

Liberdade ao Rock, Catita Club, AP Quadrinhos, FIM, Amapanime, Pena & Pergaminho, Grupo Zimba, Desclassificáveis e Foto Clube Escrita Com Luz

Ascom/Liberdade ao Rock

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Preconceito: A Criminalização da cultura rock


Nunca consigo entender porque é tão difícil para o ser humano aceitar outro ser diferente dele! Imagine como o mundo seria chato se todas as pessoas tivessem o mesmo gosto, a mesma opinião, se vestissem da mesma forma, e ouvissem o mesmo som, nossa seria horrível. As diferenças estão aí, e temos que aprender a respeita-las, infelizmente em algumas pessoas o respeito não foi apresentado.

Foi isso que aconteceu ontem, 04 de setembro, na audiência publica (Audiência essa que visava uma construção de políticas públicas para a juventude audiência publica para construção de políticas publicas para a juventude. audiência publica para construção de políticas publicas para a juventude.) e que ocorreu na Câmera de vereadores de Macapá. A conselheira tutelar, na qual prefiro não falar o nome, disse o seguinte: “Nada contra o movimento Liberdade ao Rock, o que tem acontecido em público, na Praça da Bandeira, onde já comparecemos e fotografamos, a qual nós protocolamos para a Vara da Infância da Criança e Juventude. Os ambulantes vedem bebidas alcoólicas para menores, também há consumo de drogas no local. Isso pode ser considerado um movimento cultural? Não há nada de cultural nisso!”.

E aí será que podemos considerar isso como um preconceito? E por que ela falou que não há nada de cultural? Será que o rock não pode ser considerado uma cultura? Vamos aprofundar, saber o que é cultura.
Do ponto de vista antropológico, o termo “cultura” refere-se a tudo o que o ser humano faz, pensa, imagina, inventa, porque ele é um ser cultural. Não sendo capaz de viver somente guiado por seus instintos, ele é levado a construir ferramentas que possam ajuda-lo a instalar-se no mundo, a sobreviver, a desenvolver a sua humanidade. A essas “ferramentas” dá-se o nome de cultura. Entenderam? Vamos simplificar... São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

E agora será que não pode ser considerado cultura? E por que ela disse que não? Por causa do Rock? Que preconceito mais absurdo. Outra coisa que fiquei chocada em ouvir foi quando ela disse em relação as drogas, a bebida, quer dizer que só aqueles que ouvem o rock são os que bebem, se drogam e as outras pessoas não? Por acaso quem ouve sertanejo, por exemplo, nunca bebeu? É uma pessoa pura? Pelo que eu sei, nos eventos que tocam outros tipos de música os adolescentes bebem adoidados e muitos se drogam. O que quero dizer com isso? Que não é o gênero musical que vai definir se uma pessoa vai se drogar ou não, e muito menos o Movimento Liberdade ao Rock vai influenciar algum jovem, até porquê eles nunca fizeram apologia a drogas, ao contrário. Nós temos que aprender a respeitar as pessoas, e aceita-las, o  respeito acima de tudo e infelizmente não foi o que aconteceu ontem.


NOTA DE REPÚDIO

O Movimento de Iniciativa Cultural Liberdade ao Rock, nesta tarde de quarta-feira (04/09), em Audiência para Políticas Públicas para a Juventude, realizada na Câmara Municipal de Macapá, foi ironicamente acusado de estimular o uso de drogas ilícitas e bebidas alcoólicas pelos jovens durante os seus eventos. O Movimento Liberdade ao Rock oficialmente não estava presente por motivos de não ter conhecimento da realização da audiência pública com tal tema a ser discutido, mas a repercussão das levianas afirmações feitas pela conselheira tutelar, REGIANE GURGEL/ PRESIDENTE CTM-ZS, correu os corredores daquela casa e logo chegou às mídias digitais, onde o público presente indignado com tais palavras nos solicitou uma atitude. Em poucas horas, a mobilização da Coordenação do Liberdade ao Rock chegou na casa pública municipal e solicitou o direito de resposta, direito este concedido.

Na Plenária o representante do Movimento de Iniciativa Cultural, Arley Amanajas, membro da equipe, militante político e cultural, formado em Direito, Funcionário Público, casado e pai de dois filhos, levou as principais argumentações para a audiência, virando um debate com a tréplica da conselheira. Art. 15. "A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis." O Liberdade ao Rock vem fazendo campanhas efetivas contra a utilização das “drogas ilegais e legais” pelo seu público, que em maioria, é menor idade. Além de implantar novo horário, com seus eventos iniciando mais cedo, assim também terminando cedo, possibilitando o público menor não violar o limite de horário estabelecido pelo Estatuto da Juventude para sua permanência em eventos noturnos. Para garantir o parágrafo IV - "brincar, praticar esportes e divertir-se", a equipe de coordenação preocupa-se em executar seus eventos com todas as autorizações necessárias, nesse ponto, vale ressaltar que a fiscalização do poder público deve ser solicitada oficialmente para garantir a ordem em uma produção cultural em ambientes públicos, que por direito é de todos! E assim garantir: Art. 18." É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor".

Vale lembrar que as audiências públicas servem para cobrar a presença do Estado que é ausente, e neste caso as instituições públicas cobram taxas, ofícios, e os produtores culturais têm que ser os fiscais dos vendedores autônomos, seguranças do espaço público, técnicos de eletricidade para iluminar as praças, e salva vidas das políticas públicas. 

A cultura só é possível através de contatos do individuo com relações sociais, religiosas, familiares e políticas, logo, essa matriz complexa de Homem e Ser carece de comprometimento profissional daqueles que lutam por uma causa. 

Deixamos um convite a todos os que discriminam o Movimento de Rock Tucuju, que nasceu na Universidade Federal do Amapá, há mais de 5 anos, a visitar e fazer parte da construção cultural independente desde Estado.

Coordenação Geral do Movimento de Iniciativa Cultura Liberdade ao Rock