Durante a semana as bandas
convocaram massivamente os fieis headbangers a se apresentarem cedo na praça
para prestigiar o evento, e o público correspondeu com sua presença. A praça da
bandeira já recebia um bom público quando a banda Cover de Heavy Metal Keona
subia ao palco para fazer sua estreia no Liberdade ao Rock, e consideravelmente
levantar o público tocando Paranoid do Black Sabbath. A banda deu sequência a
sua apresentação com dois sucessos antológicos do Angra, Angels Cry e Lisbon
que apesar de uma primeira de muitas quedas de energia que atrapalhariam o show
da banda, não quebrou o carisma dos integrantes e a animação do público.
Infelizmente as quedas de energia se tornaram mais constantes, atrapalhando o
início da ultima música da banda The Number fo the Beast do Iron Maiden, que
teve que ser iniciada três vezes, só aumentando assim a expectativa e vibração
dos presentes, que ao fim da apresentação gritou em coro “mais um, mais um”,
mostrando uma pequena e falta de tato da organização do evento
tanto com o público que ali pedia, quanto com a banda que merecia por conta dos
problemas e por mais uma vez apresentar-se de forma tão carismática interagindo
com os fãs.
Logo em seguida, a segunda representante do Heavy Metal, a banda de Heavy Metal Cristão Mysterial, que já havia feito um show histórico no Liberdade no Dia Mundial do Rock, mais uma vez mostrou que Metal é Metal, seja ele de qual cor for. A banda iniciou sua apresentação com a sua calma Intro, emendando com a música própria Glory fazendo o público bater cabeça com uma união perfeita entre um excelente instrumental e um belo vocal. Em seguida a banda deu um tapa na cara da hipocrisia com a sugestiva Hopocrisy também de própria autoria. A banda repetiu o feito do Dia Mundial do Rock, tocando uma pesada versão de Parabéns para você em homenagem ao Liberdade ao Rock, deixando o já grande público da noite bastante eufórico para ouvir a versão de Rock the Earth – Rob Rock, cantada pela banda. A Mysterial encerrou sua apresentação com a sua música Days of Pain, na qual em seu termino a vocalista Vanessa Rafaelly literalmente se jogou nos braços do público marcando mais uma apresentação histórico nos palcos do Liberdade.
Sem dúvidas foi a melhor edição
já realizada do Liberdade ao Rock, a organização está de parabéns, as bandas
que se apresentaram nos dois dias foram muito bem dentro de seus limites, umas
com apresentações espetaculares, como as duas citadas nessa resenha, e outras
nem tanto, mas sem perder o espírito imposto nesse 4 anos de Liberdade ao Rock.
Texto: Gabriel Dias da Silva
Fotos: Liberdade ao Rock